20 de junho de 2006

O Código da Vince

Quinta-feira à noite, com a maior das boas fés pagámos mais de 5 euros para ir à sessão das 21h do Código da Vinci, contribuindo (outra vez) para a já recheada conta bancária de Dan Brown, esse grande escritor.
Tal como o livro, o filme revelou-se uma pequena obra, mas um longo filme... tão longo, que ao fim dos primeiros 40 minutos e depois da Ana me ter dito em pânico que ainda só eram 21.40h e perguntado se aquilo era sempre assim, saímos de fininho...
Sexta-feira, na Fnac, à procura de Guias de Viagem a Paris, esbarro em 300 sucedâneos do malfadado Código. Ele há o Código em várias línguas; o Código em edição de bolso; o Código em edição de luxo; o caderno-Código, que inclui um elástico, folhas com espaço para escrevermos (jamais tão bem como o Dan Brown, esse grande escritor!) e fotos dos locais que interessam e que são todos-todos mencionados no Código. De repente, encontro: é um livro com um quizz sobre a obra do Dan Brown, esse grande escritor! Na secção de dvds, o mesmo flagelo... há um making of do filme! Mas alguém quer comprar o making of daquela...??!
Atrevo-me a perguntar ao António porque é que não escrevemos também um livro e enriquecemos. Ele encolhe os ombros e responde que provavelmente o que escrevessemos ia ser melhor do que 90% dos livros à venda na Fnac...


3 comentários:

Anónimo disse...

e se criassemos um movimento contra o código? e contra o dan... e assim???... ya? ya? esse grande escritor... que escreveu um grande livro, mas uma muito pequena obra!!! ah pois! ah pois!

taparuere disse...

hum... atrevo-me a contestar??

o gajo é bom pá. desculpem-me mas é. E é-o pelo facto de ter conseguido reunir num só livro ingredientes que vão desde o thriller, policial, romântico, histórico e até cultural. a coisa só resulta (ou resulta tão bem, não sei) pelo ritmo dado à história através de capitulos tão curtos... ora é mesmo essa cadência que resulta tao bem no livro que torna o filme cansativo.

nos dias de hoje fazer um sucesso assim em livro é obra minha gente. e isso ng pode negar. e se me disserem, importa é pôr as pessoas a ler independentemente do que for? primeiro eu até me sinto inclinada a dizer que sim (nem q seja por uma questão de erros ortográficos!!) e depois deixem-me dizer que essa é uma questão para ser levantada face á margarida rebelo pinto e nunca em relação ao dan brown...

:p ok, atrevi-me a contestar.

Maria Filomena Barradas disse...

Nunca ninguém atacou a qualidade do livro. Li livro e gostei; o António leu o livro e gostou. E eu estava muito expectante em relação ao filme. No entanto, o que é demais enjoa. Fico muito contente que muita gente tenha gostado de ler o Dan Brown e que leia a Margarida Rebelo Pinto. Ficaria muito satisfeita se pudessem apreciar outras coisas. Não se pede a todos os livros, nem a todos os filmes que sejam obras de arte (admitindo que é fácil definir e reconhecer o que é uma obra de arte). Há alguns que nos divertem simplesmente e isso é tão importante como tudo o resto. (Se o filme não nos conseguiu divertir; se ficámos alérgicos ao merchandizing do Brown é totalmente culpa nossa).
:)