16 de janeiro de 2007

Meados de Janeiro de 2007

Plenamente em 2007. Vai o mês a meio. Acumularam-se os testes, esperando correcção, nas prateleiras de plástico azul, ao lado da impressora. Vai o mês a meio e as minhas finanças privadas já devem estar com um buraco orçamental. Opto por fazer poucas compras - apenas o indispensável. Tenho evitado as revistas femininas e o tabaco. Tenho sonhado muito. Sonhei com o meu bonsai, que tinha reflorescido miraculosamente e estava de novo cheio de folhas verdes-escuras e brilhantes, cheio de flores vermelhas e de romãs. Sonhei que nevava de novo, como há um ano. Sonhei que estava em Londres, numa casa que tinha um pátio interior onde se acumulavam gatos. Estava com a Marta, que não vejo há anos (desde que o namorado, agora marido a proibiu de falar comigo) e acho que alguém lhe tentava fazer mal. Talvez influências do Mistério da Estrada de Sintra, que resolvi reler. Têm sido sonhos extraordinariamente vívidos. À roda do bonsai, por exemplo, havia uma penugem de musgo e bolor que apetecia tocar. A cozinha da casa em Londres semelhava a da casa da prima Fatinha em Lagos: tinha como que um muro-balcão, que se debruçava para outra zona da casa - o pátio, em que se acumulavam gatos.

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