31 de janeiro de 2005

Divina Elisa

"De resto, Elisa era fundamentalmente honesta; e conservava o respeito sagrado do seu corpo, por o sentir tão belo e cuidadosamente feito por Deus - mais do que a sua alma. E quem sabe?... Talvez a adorável mulher pertencesse à bela raça daquela marquesa italiana, a marquesa Júlia de Malfieri, que conservava dois amores ao seu doce serviço, um poeta para as delicadezas românticas e um cocheiro para as necessidades grosseiras".
Eça de Queirós, José Matias

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