30 de março de 2005

Da inteligência

"Pensar, analisar, inventar (...) não são actos anómalos, são a normal respiração da inteligência. Glorificar o ocasional cumprimento dessa função, entesourar antigos e alheios pensamentos, recordar com ingénua estupefacção o que o doctor universalis pensou, é confessar toda a nossa barbárie. Todo o homem tem de ser capaz de todas as ideias e entendo que no porvir o será".

Jorge Luís Borges, "Pierre Menard, autor do Quixote", in Ficções, Público/ Colecção Mil Folhas, 2003, pp.39-40

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